sexta-feira, 24 de maio de 2013

CAFÉ DA MANHÃ DIA DAS MÃES

Devido a problemas técnicos as fotos do Café da Manhã do Dia das Mães estão sendo divulgadas agora:

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terça-feira, 21 de maio de 2013

EXCURSÃO A XINGÓ DO SÃO FRANCISCO



Em 1985, foram descobertos em Canindé do São Francisco, Sergipe, por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), quatro sítios de registros gráficos que indicavam a presença humana na área em período pré-histórico.

Com a decisão de construção da hidrelétrica de Xingó, em 1988, a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) iniciou, junto com a UFS, um grande projeto de salvamento arqueológico, concluído em 1998. Na área potencialmente inundável pelo reservatório da usina, foram descobertos 42 sítios a céu aberto e registrados 16 sítios de arte rupestre. Foram recuperados numerosos vestígios cerâmicos, instrumentos líticos, adornos em osso, restos alimentares e mais de duzentos esqueletos humanos.

As datações indicam ocupações humanas de cerca de 9.000 anos. Em 1995, a Petrobras associou-se à CHESF no patrocínio à pesquisa arqueológica, custeando o levantamento de 222 sítios nos terraços de São Francisco. No entorno de Xingó, continuou a pesquisa no platô, já tendo sido mapeados mais de 200 novos sítios de registros gráficos.

Para incentivar a pesquisa na região, dar curadoria adequada ao material arqueológico e difundir o conhecimento produzido, foi criado em abril de 2000 o Museu de Arqueologia de Xingó (MAX), resultado da parceria entre a Universidade Federal de Sergipe e a Petrobras, que custeia, também, o Plano de Consolidação e Desenvolvimento do MAX. O Plano abrange atividades como cursos de atualização para professores, encontros pedagógicos e feiras científicas. Já foram publicados sete livros de caráter científico, além da revista Canindé, que conta com artigos dos mais renomados arqueólogos do Brasil.

O museu possui um acervo arqueológico de 55 mil peças e vestígios. Além disso, o MAX tem montado exposições de curta duração, abordando temas arqueológicos e culturais, resgatando o patrimônio regional e envolvendo membros e artesãos das comunidades locais. Com seu pessoal fixo e temporário, o Museu aumenta a oferta de empregos e renda na região, sem contar com o seu papel turístico. Mais de 30 mil pessoas já visitaram o Museu.

O MAX, em parceria com a Prefeitura Municipal de Canindé do São Francisco, apóia o Curso de Mestrado de Arqueologia, no qual deverá lançar no mercado nacional 20 profissionais treinados e capacitados para desenvolver atividades de pesquisa arqueológica.

Com este patrocínio, a Petrobras venceu em 2001 o Prêmio Rodrigo Melo de Franco Andrade na categoria de Apoio Institucional e Financeiro.

Disponível:  http://www.hotsitespetrobras.com.br/cultura/projetos/48/232

As fotos da Excursão Estão disponívels no link: Clique aqui!